quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Esclarecendo as deficiências

As terminologias


Deficiência 


Extraído do artigo primeiro da convenção de Guatemala em 1999, que subscreve a seguinte conceituação:



ARTIGO I


 Para os efeitos desta Convenção, entende-se por:

   1.         Deficiência

 O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social.




Antes de falar sobre a deficiência física e da deficiência múltipla, vamos esclarecer algumas terminologias em torno da deficiência. Primeiramente que transcrever aqui a fala de Ricardo de Melo, publicada no Movimento livre, um site relacionado ao deficiente visual.

Portador de Deficiência

O argumento a seguir, já foi citado em muitos lugares e situações, que é: Eu não porto minha deficiência como uma carteira ou uma chave. Eu não tenho a opção de deixá-la em casa. Quando saio de casa verifico se minhas chaves estão no bolso, se estou levando meu cartão de transporte público, meu óculos escuro e meu celular. Se eu portasse minha deficiência, eu provavelmente a esqueceria debaixo das almofadas da sala, de propósito.

Imagine a situação:

Você ceguinho, sai de casa e no meio do caminho fica olhando para aquela mulher loira, “simpática de corpo” e de vestido vermelho, só então percebe que está enxergando e que esqueceu sua cegueira em casa.

Aí não dá! Se eu portasse minha deficiência visual, faria questão de esquecê-la no porão ou deixá-la cair no chão e quebrar.

Pléfiti! Ih, foi mal aí, eu não tinha visto minha deficiência na beira da mesa!”

Portador de Necessidades Especiais

Essa pra mim é a pior de todas! Além de você ter que “portar”, o negócio ainda por cima é especial. O único Portador de Necessidades Especiais que conheço é o Lex Luthor, arqui-inimigo do Super-Homem. Pense comigo: O cara para poder realizar todas as suas malvadezas precisa andar com uma pedra de Kryptonita no bolso (altamente cancerígena), para poder usá-la contra o Homem de Aço.

O prefeito dessa cidade, Metrópole, é outro com necessidades especiais. Imagina você ter que reconstruir metade da cidade, quase que diariamente, só porque o Super resolveu “salvá-la” do ataque de seres de outros planetas.

Agora, se você não sabe quem é Superman, sua necessidade especial do momento é deixar de ser alienado, meu querido.

Necessidade Especial para mim é ter que tomar um copo de ácido sulfúrico todo dia pela manhã, por recomendação médica, é claro! Portador de Necessidade Especial então é ter que levar um alienígena com um mini canhão de plasma orbitrónico (seja lá o que isso quer dizer!) no bolso traseiro da calça.

Pessoa com Deficiência

De cara, afirmo que esse termo me agrada mais. Aqui, enfim eu não porto nada, nem nada é especial e muito menos sou um fracassado total. Simples, objetivo e sem colocar minha deficiência na frente do meu caráter.

Pessoa com deficiência, ou PCD como alguns dizem, é o mesmo que dizer: rosto com espinhas, carro com freio ABS, policial com arma e político com dinheiro na cueca.

E o melhor de tudo, é que pessoa com deficiência não restringe ninguém, afinal todos temos algum tipo de deficiência. Ninguém é eficiente completamente, ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo.

Eu por exemplo, além de deficiente visual, sou deficiente monetário, deficiente de status social, e nesse momento, deficiente de ideias legais para terminar esse artigo.

Para nós educadores é muito importante conhecer essas terminologias para formar o conhecimento acerca da inclusão. Sassaki, faz uma breve conceituação da importância no conhecimento das terminologias não apenas como um questão semântica, mas na aplicação e interpretação correta dos conceitos. Esses conceitos são importantes dentro da perspectivas que estamos vivendo. Como o próprio paradigma da inclusão sugere que se mude a postura e as atitudes em relação ao que está posto.

Deficiência Física

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções

Esse conceito foi extraído do site ao qual corresponde o link abaixo, clique e conheça muito mais sobre essa deficiência.




Deficiência Múltipla



Pessoas com deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. A múltipla deficiência é uma situação grave e, felizmente, sua presença na população geral é menor, em termos numéricos.


Em nossa escola essa clientela tem um número bem considerável, mas vem crescendo a cada ano. 


Sugestões:

















Por : Prof. Roberto Falcão




terça-feira, 25 de outubro de 2011

Nossa Língua Portuguesa

Ensinar... missão difícil! Mas quando vemos o resultado do nosso trabalho emergir e os alunos evoluirem, temos a certeza que valeram os esforços e tentativas incansáveis. Perceber que nossos alunosestão progredindo, tornando-se críticos e participativos, impulsiona-nos a continuar e espalhar nosso contentamento. Por isso, este espaço apresentará algumas produções textuais dos alunos dos 7os anos do período vespertino realizadas nas aulas de Língua Portuguesa.








Fui presenteada com o poema "Nossa Cidade" do aluno Bruno Souza - 7º E, ao propor a produção de uma poesia em comemoração ao aniversário de Campo Grande.



O texto de opinião "Fiscalizando o dinheiro público" produzido pela aluna Luana da Silva - 7º H, prova que nossos alunos não são alienados, reconhecem os direitos e deveres dos cidadãos e certamente contribuirão para uma sociedade mais justa!





Professora Cláudia Motta

sábado, 15 de outubro de 2011

PROJETO BULLYNG

O grande objetivo desse projeto é eliminar qualquer tipo de agressão que venha corromper os valores inerentes ao ser humano, principalmente do ambiente escolar, onde a principal missão está em assegurar um ensino de qualidade e colaborar para a formação da cidadania onde cada aluno possa ser um agente transformador da sociedade e assim formar a sua opinião baseada em princípios éticos e no respeito aos direitos de cada pessoa. Com isso, a missão de cada educador é fortalecer as bases éticas de princípios e valores daqueles que de alguma forma vem buscar algo para sua vida, pois bem sabemos que em alguns casos pouco podemos contar com a família, onde esses princípios deveriam estar fortalecidos. Acredito eu que o mau deve se cortado pela raiz, por isso o nosso trabalho inicia principalmente nas bases do ensino fundamental, para que ao término de todo ciclo tenhamos eliminado toda e qualquer violência do ambiente escolar. O bullying não pode ser mais essa bomba que detona os nossos valores e princípios, devemos reconhecê-lo e eliminá-lo e jamais deixar que ele se torne um vírus que venha contaminar o nosso ambiente.

Professora Nilza (2º ano J)


MINHA EXPERIÊNCIA

Antes de mostrar um pouco do que vem sendo o nosso trabalho quero aqui deixar relatado um pouco da minha experiência no combate ao bullying. Esse ano tive a grata satisfação de receber em minha sala uma aluna com deficiência intelectual, pensando como poderia ser o seu convívio e interação com os demais alunos e antes mesmo que ela chegasse na nossa sala, inciei um trabalho de conscientização junto com meus alunos no respeito ao ser humano e a suas diferenças, pois muito me preocupava se em algum momento como A. seria recebida pelos demais alunos. O trabalho deu muito certo e gerou ações positivas, os alunos foram meus parceiro no trabalho com A., eles cuidavam dela o tempo todo desde a sua entrada na sala até a saída e jamais de alguma forma demonstram qualquer rejeição a ela, pelo contrário, procuram cativá-la, sempre respeitando o seu jeito próprio de ser. Falo de crianças com idades de 6 e 7 anos. Por isso digo, quando qualquer tipo de  violência é detectada ou quando professor prevê o seu foco, uma ação bem implementada elimina, corta as suas raízes.

CONVERSANDO SOBRE BULLYING

Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bully, tiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. Em 20% dos casos as pessoas são simultaneamente vítimas e agressoras de assédio escolar pela turma. Nas escolas, a maioria dos casos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida. 

Por isso informe-se sobre o Bullying e bana do ambiente escolar esse vilão.

O DIA CONTRA O BULLYING

Durante essa semana desenvolvi junto aos meus alunos a conscientização de combate ao bullying. Uma das propostas e estratégias definidas foi a panfletagem. Na última sexta-feira, (14 de outubro) tiramos a tarde para realizar essa missão, lá fui eu e toda a turminha em peregrinação pela escola. A nossa caminhada começou pelo 6º ao 9º, fomos de sala em sala, era os baixinhos praticando cidadania juntos aos grandalhões. Foi emocionante vê-los nessa atitude tão louvável. Cada panfleto foi pensado para cada faixa etária, procurando abranger ao máximo o nosso objetivo, além da descrição do conceito, cada panfleto sugeria em seu verso uma atividade pedagógica que pudesse levar a um reflexão individual. Deixamos os nosso recado e assim seguimos em nossa missão.  Após passar por todo 6º ao 9º, nos dirigimos aos 4ºs e 5ºs e por fim encerramos a nossa missão nos 1ºs e 2ºs. Foi uma experiência pra lá de satisfatória.


OS PANFLETOS


1º e 2º ano




3º e 4º ano




5º ao 9º ano






 Quero agradece a todos os professores que carinhosamente nos acolheu. Apresento dois vídeo a seguir. Um demonstra um pouco como foi esse momento, o outro expressa a nossa mensagem sobre a temática.




Breve Reflexão


O vídeo acima foi extraído do youtube como reforço a reflexão do tema.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

MAIS EDUCAÇÃO


Campo Grande, 04 de Outubro de 2011. Edição 01.


O Jornal Mais vem como instrumento de complementação e de criação de novas possibilidades no processo de educação dos alunos participantes do Projeto Mais Educação, instituído pelo ministério da educação. Instala dentro da escola Municipal PE. Tomaz Ghirardelli uma nova possibilidade de trabalho, onde o aluno se faz protagonista e produtor de informações. Cada aluno pode por meio do jornal estabelecer diálogos junto aos professores e aos próprios colegas, criando saberes e desenvolvendo uma posição critica e consciente da própria realidade.






O que é Bullying?


O Bullying é um termo pouco conhecido pelo público.

É utilizado para qualificar comportamentos agressivos no ambiente escolar, praticado tanto por meninos quanto por meninas. Os atos de violência (Física ou não) ocorrem de forma intencional e repetitiva contra um ou mais alunos que se encontram impossibilitados de se defender das agressões sofridas. Tais comportamentos não apresentam motivos ou justificativas especificas, são apenas ações dos mais fortes sobre os mais frágeis com o objetivo de maltratar, intimidar, humilhar e amedrontar suas vítimas.

Qual o papel da escola para evitar o Bullying?
A escola é corresponsável nos casos de Bullying, pois é lá onde os comportamentos agressivos se evidenciam ou se agravam na maioria das vezes. A direção da escola deve acionar os pais, os concelhos tutelares, os órgãos de proteção à criança e ao adolescente. Caso não faça poderá responder por omissão. Tais procedimentos evitam a impunidade e inibem o crescimento da violência e da criminalidade










O movimento Hip Hop ganha adeptos em Mato Grosso do Sul, a maioria jovens estudantes, residentes de bairros periféricos das cidades como Campo Grande e Dourados. Este movimento, além de ser facilmente identificado por ser composto geralmente por jovens ousados e criativos, com necessidade de se expressar, muitas vezes trajados de forma despojada e esportiva, tem três amplas formas de expressão artística: o rap que é a música produzida pelos MC’s – mestres de cerimônia – e pelos DJ’s – disc-jóqueis, o break, que é a dança de rua e o grafite, forma de pintura geralmente feita em muros.
Os gêmeos – grafiteiros Brasileiros


Movimento Hip Hop e o Mais Educação.

O movimento Hip Hop esta presente no Programa Mais Educação nas aulas de dança de rua, ministradas pelo professor Edson Araujo. Nessas aulas os alunos aprendem os movimentos dessa dança, e os ritmos predominantes da cultura de rua.
O grafite também esta presentes nos ambientes da escola e nas produções dos alunos, a expressão visual e artística da arte de rua cumpre seu papel dentro da educação, e coloca os alunos ativos dentro da arte e dos seus conceitos.













Mundo Livre


O sol raio, vamos cantar juntos, vamos dar as mãos.
O sol raio, unidas periferias num só coração.
Da licença truta, aqui é o rap não o crime.
Não vim trocar tiro, vim falar de um mundo livre.
Gurde sua maldade, descanse seu calibre.
É tudo nosso irmandade, nós somos do mesmo time.
Sempre usei a rima de maneira positiva
Não vai ser agora que eu vou trocar de camisa.
Sempre tive um sonho, essa é minha obsessão.
Ver o amor vencendo a guerra, e a flor o canhão.
Num só amor tudo, tudo igualdade, eu peço na humildade é o fim da vaidade.
Imagina só como seria diferente se Adão e Eva não ouvissem a serpente.
Sem derrotado e sem vencedor.
Sem explorado e sem explorador.

Um coral de anjos, serafins, querubins, tocando harpa o dia inteiro pra você e pra mim.
Você deve estar pensando aliado G tá locão.
Mas o mestre citou se todos derem as mãos, ai o barato fica louco e ninguém saca as armas, e a vida vai ser doce como um conto de fadas.
Ó poetas do passado, iluminem meu presente.
Que meus versos sejam sempre firmes, fortes e conscientes.
Alquimistas do saber transformem minha canção num vírus que espalhe o bem.
(...) O homem a deriva navega no desgosto, mas quem é verdadeiro não se entrega jamais,
Calça a sandália da humildade e veste o manto da paz.
Estenda a mão, pois não será em vão.
Todos juntos, num só amor e num só coração




A equipe de repórteres do Jornal Mais entrevistou a professora Rosângela, coordenadora pedagógica do 5º Ano, ela respondeu varias perguntas relacionadas às suas atividades escolares:
Jornal Mais: Há quanto tempo você trabalha na E.M. Padre Tomaz Ghirardelli?
Profª. Rosângela: Eu trabalho nessa escola há quatro anos e meio.
Jornal Mais: Quais suas expectativas quanto ao Programa Mais Educação?

Profª. Rosângela: Que estes alunos junto com
a parceria entre a escola e o Programa Mais educação, desenvolver suas habilidades e aprofundarem seus conhecimentos.

Jornal Mais: Você tem alguma sugestão para o Programa Mais Educação?

Profª. Rosângela: Trabalhar com situações problemas no concreto, com assuntos que tenham afinidades com sua realidade e registra-las.

Jornal Mais: Deixe uma mensagem para os alunos do Programa Mais Educação.

Profª. Rosângela: Eu espero que os alunos aproveitem a oportunidade para aprender, ampliar suas experiências e fazer amigos.






Autora: Bruna Vitória Lopes Pinheiro.


Minha escola é bonita,
Minha escola é demais.
Me ensina a aprender,
Me ensina
Me ensina a viver.
Quem aprende na escola sabe bem oque é respeito.
Quem aprende na escola não faz Bullying e nem tem pré-conceito.








        SALADA DE FRUTAS
                                                           Ilustrações: Carolina - 3º Ano C
                                                                   Dalila - 2º ano C
 Ingredientes                                
  • 2 mamões papaia pequenos.
  • 1 laranja média.
  • 5 bananas.
  • 2 maçãs.
  • 5 morangos maduros.
  • 1 caixa leite condensado.
  • 1 caixa creme de leite.
  • 10 cubos de gelo.
















A paz se constrói aos poucos, nos momentos bons e felizes.




Quem são os gêmeos? 
Conhecidos como os gêmeos, os irmãos Otávio e Gustavo Pandolfo são grafiteiros profissionais, nasceram em São Paulo em 1974. Formados em desenho de comunicação pela escola técnica estadual Carlos de Campo, começaram a pintar grafites em 1987 no bairro em que cresceram, o Cambuci, e gradualmente tornaram-se uma das influências mais importantes na cena paulistana e mundial, ajudando a definir um estilo brasileiro de grafite. Os trabalhos da dupla estão presentes em diferentes cidades dos Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Cuba entre outros.





31/10 - Antônio Ramos Rolão.
30/10 - Felipe Samuel P. de Souza.
08/10 - Wesley Ramão C. Santos.
21/10 - Weslley Matheus Cristaldo.


Mais Educação

Coordenação:
Adelma M. Nobre
Catiusa S. Kanieski
Nely Ferreira da Silva


Professores:
Andrea Duarte Frutuoso - Jornal

Edson Araujo Botrim - Hip-Hop

Edna da Silva Lima - Matemática

Luiz Jr. Rodrigues de Carvalho - Informática

Nelly M.M. Moreira - Flauta doce

Paulo Henrique R. de Araujo - Letramento

domingo, 9 de outubro de 2011

A palavra da gestão




Falar da Família Pe Tomaz Ghirardelli para mim é muito fácil, não poderei citar nomes pois cada um contribui com as suas diferenças, mas todos nós nos  completamos. Toda família tem suas desavenças aqui não poderia deixar de ser diferente, em fim o nosso objetivo maior que é a aprendizagem dos nossos alunos o fazer pedagógico de cada um guardas, merendeiras, zeladoras, secretária, biblioteca, monitoras, professores, equipe técnica e direção. A nossa relação com o fazer, aprender desperta através da interação a possibilidade de aprender dos nossos alunos e tornando assim a adaptação do mesmo ao mundo em que vivemos. A aprendizagem consiste em fazer combinações entre o ser humano, suas emoções, prazer, amor, carinho, tornando assim possível extrair habilidades necessárias para o seu desenvolvimento. Essa é a pedagogia que eu acredito.

“E, entrando ele no barco, seus discípulos o seguiram;
  (MAT. 8: 23”)




E assim se fez a nossa grande família Pe Tomaz Ghirardelli, o Senhor tem cuidado de nós, quando passamos por alguma dificuldade. Eu amo vocês, cada um tem um pedacinho em mim.



Obrigado!

Angélica

PROJETO JOGOS MATEMÁTICOS - (4º ano F)

Um bom ensino da Matemática forma melhores hábitos de pensamento e habilita o indivíduo a usar melhor a sua inteligência.
                                                             Irene de Albuquerque



Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas. Nós como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar a motivação para a aprendizagem, desenvolver a autoconfiança, a organização, a concentração, estimulando a socialização e aumentando as interações do indivíduo com outras pessoas.


A partir dessa idéia "... o jogo é elemento do ensino apenas como possibilitador de colocar o pensamento do sujeito como ação. O jogo é o elemento externo que irá atuar internamente no sujeito, possibilitando-o a chegar a uma nova estrutura de pensamento" (Moura, 1994, p. 20).

A aprendizagem através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, desafios, xadrez, memória e outros permite que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e divertido. Foi justamente com esse intuito que esse projeto foi elaborado, mostrar aos alunos que a matemática pode ser divertida e prazerosa, eliminando a visão do censo comum. Com o jogo o professor cria possibilidades, afastando aquela visão errônea da matemática, "o bicho de sete cabeças" e eliminando as mesmices de uma aula meramente conteudista.


Apresento aqui um pouco das estratégias que desenvolvi durante as minhas aulas.




Tangram -  O tangram é um quebra-cabeça chinês, de origem milenar. Ao contrário de outros quebra-cabeças ele é formado por apenas sete peças com as quais é possível criar e montar cerca de 1700 figuras entre animais, plantas, pessoas, objetos, letras, números, figuras geométricas e outros. As regras desse jogo consistem em usar as sete peças em qualquer montagem colocando-as lado a lado sem sobreposição.  O trabalho com o tangram deve em suas atividades iniciais visar a exploração das peças e a identificação das suas formas.
Logo depois, se passa à sobreposição e construção de figuras dadas a partir de uma silhueta, nesse caso, cabe ao aluno reconhecer e interpretar o que se pede, analisar as possibilidades e tentar a construção. Durante todo esse processo, a criança precisa analisar as propriedades das peças do tangram e da figura que se quer construir, se detendo ora no todo de cada figura, ora nas partes. Essa atividade foi extremamente prazerosa e lúdica, onde os alunos conseguiram reconhecer as figuras geométricas e utilizar o raciocínio lógico para elaborarem outras formas e imagens. Finalizamos com a socialização e a exposição das figuras em sala. 



Sólidos Geométricos - Para que usamos os sólidos geométricos?



Facilitar o entendimento dos conceitos geométricos, através de atividades práticas. Identificar o aspecto de um objeto sob diferentes pontos de vista e saber representá-lo por meio de desenho. Relacionar o estudo das formas e sólidos geométricos com o cotidiano do aluno e do seu meio. Motivar e estimular a curiosidade matemática. Trabalhar a planificação da superfície de poliedros, por meio de contornos de suas faces. Caracterizar polígono. Desenvolver um ambiente de discussão e troca dos conteúdos estudados. Criar um ambiente em que os educandos possam falar sobre a matemática,Criar inovações acrescentando detalhes e particularidades às atividades desenvolvidas, a partir de fundamentação teórica.
Transpor os conhecimentos sobre os sólidos geométricos para atividades práticas de recorte de jornais e revistas, fotografias, embalagens, etc. Essa atividade ocorreu em pequenos grupos, onde os alunos recortaram e montaram várias figuras planificadas, depois realizaram a colagem dessas figuras. Foram surgindo os cones, os cubos, os paralelepípedos, pirâmide. No final da atividade fizemos a exposição dos sólidos produzidos. 










Medidas de Comprimento: Em medidas de comprimento o melhor é levar uma fita métrica ou uma trena para a sala de aula e propor aos alunos que meçam suas alturas, largura da sala e outros espaços que forem possíveis em sala de aula. Faz-se necessário, aproveitar para falar e mostrar as medidas não convencionais (palmos, passadas, braçadas, e outras). É interessante neste momento, mostrar ao estudante a medida convencional o metro. E que o metro pode ser dividido em 100 partes iguais (como é mostrado na fita métrica) e que cada parte é chamada de centímetro. Daí a nossa medida de altura, por exemplo, ser 1 metro e 65 centímetros, porque temos um metro completo e mais 65cm. Logo, a altura é 1,65m. Portanto, o professor deve trabalhar toda a riqueza desse conceito para que o aluno não só memorize, mas contextualize para a sua realidade. Aqui nessa atividade fizemos o uso da trena para verificar a altura de cada aluno. A atividade possibilitou entre outras coisas que cada pessoa tem uma medida específica. Fizemos a verificação de cada aluno, todos ficaram empolgados e com isso a atividade foi estendida.



Boliche da Tabuada: Jogar boliche é para as crianças uma atividade muito motivadora. Além da organização necessária, desde a formação das equipes, das garrafas e para a marcação de pontos, a criança é estimulada em sua inteligência corporal na medida em que precisa controlar movimentos de pernas e braços, adequar a força do arremesso da bola e perceber distâncias entre ela e as garrafas e entre as garrafas. Além do mais, elaborar estratégias, distância e cálculos mentais. Dentre os propósitos para esse jogo estão: desenvolver o gosto pela matemática; facilitar a compreensão da tabuada; estimular a concentração dos alunos; desenvolver a observação; socializar os alunos através da dinâmica do jogo; criar jogos lúdicos utilizando materiais reciclados. As partidas de boliche, ou o boliche de tabuada possuem uma dinâmica simples. Nos pinos são colados os números das tabuadas que a turma está aprendendo. O aluno lança a bola em direção aos pinos e a quantidade de peças derrubadas é multiplicada pelo número afixado nas garrafas, obtendo assim, o resultado da questão. Iniciamos com a tabuada do 2, a bola valia 2, os alunos deveriam derrubar uma garrafa, já identificada por algarismos e responder então a sentença correspondente. Formamos grupos para aguçar a atividade, os alunos usaram a estratégia do cálculo mental para responder as sentenças. Foi prazeroso e incrível. 

Espero que tenham gostado e que essa exposição possa ajudá-los na pratica pedagógica do dia a dia.

"Criatividade é inventar, experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir”.(Mary Lou Cook)

Professora Mariângela (4º F)