quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Projeto Um Pais Chamado Brasil

AEE - Atendimento Educacional Especializado

Encerramento e Culminância do Projeto


Aconteceu no espaço da Sala de Recursos o Projeto “Um País Chamado Brasil” que por sete meses proporcionou aos alunos do AEE (Atendimento Educacional Especializado) vivenciarem momentos de aprendizagem através da interação e pesquisa. O projeto procurou mostrar que os alunos com deficiência podem construir e produzir conhecimentos. A base do projeto foi o estudo das regiões do Brasil, onde o enfoque estava centralizado na localização e identificação das regiões e seus respectivos estados e capitais, suas bandeiras, seus monumentos. A metodologia do projeto procurou abranger as mais diversas limitações através de jogos no computador com o subsídio da internet, pesquisa on-line, pintura e reconhecimento das bandeiras dos estados, atividades pedagógicas que contemplassem a interação entre os conhecimentos prévios e os conceitos estabelecidos. A Elaboração e construção de uma réplica do Relógio Central da Rua 14 de julho, baseada nos seguintes conceitos: pesquisa, projeto, elaboração e planejamento, arquitetura, coordenação motora, criatividade, coletividade e monumento histórico. O projeto também proporcionou aos alunos o trabalho com pesquisa e estatística, a partir de entrevistas realizadas pelos alunos com professores e funcionários da escola, com o objetivo de realizar um levantamento acerca do local de nascimento dos entrevistados e o local que gostariam de conhecer no Brasil. Com isso eles localizariam no mapa as regiões delimitadas pela pesquisa.  Sob a orientação do professor Roberto, um grupo de alunos realizaram a tabulação dos dados e outro grupo elaborou o gráfico utilizando como aplicativo o Excel. O encerramento do projeto deu-se no dia 25 de novembro em dois momentos: exposição dos trabalhos nos períodos matutino e vespertino para a visitação da comunidade escolar e no período noturno a culminância com a presença da comunidade escolar e de diversas autoridades da SEMED dentre elas Maria Angela B. de Arruda Fachini (Coordenação de Gestão e Normas e Relações Comunitária), Marialva Nunes Corrêa (Coordenação de Gestão e Normas e Relações Comunitária) e Analice Terezinha Dalgatti Silva (Coordenadoria do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano) que interagiram com os alunos na apresentação de uma encenação teatral. O professor Roberto Falcão autor e executor do projeto apresentou a comunidade o objetivo e as metodologias aplicadas em todo processo de trabalho. O evento aliou descontração, ludicidade e formação de conhecimento. Vale aqui ressaltar ações colaborativas, pois o projeto pode contar com o apoio incansável de profissionais que somaram talentos e habilidades tão importantes para o êxito das ações. Com isso o professor Roberto afirma: “o projeto não é meu, mas de todos aqueles que vestiram a camisa em prol da educação”. O projeto contou com o apoio das interpretes Andréia e Wellen, professora Vivian Rachel, professora Cristiane Fátima e do aluno Gabriel(8º ano). Por fim, o projeto trouxe para a Sala de Recursos as infinitas possibilidades para os alunos com deficiência construírem novos conhecimentos e estimularem os existentes, além de incorporarem as esses conhecimentos fatores que perpassam a própria limitação, a eliminação de barreiras e a construção da cidadania.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Projeto Bullying

Autora do Projeto: Profª Flávia Martins Malaquias
Executoras do Projeto: Profª de Língua Portuguesa e Língua Inglesa: Flávia Martins Malaquias e Profº de Artes: Erivania Maria dos Santos Pereira.
6º anos A e B
Período: Matutino


EDIÇÃO DO PROJETO:
BULLYING ESCOLAR E VALORES SOCAIS

A falta da prática dos valores sociais, o esquecimento das regras básicas de convivência em sociedade e o Bullying causam os mais variados sentimentos desagradáveis entre os estudantes e a comunidade escolar, sendo assim, um assunto muito grave.
Durante as reuniões pedagógicas em nossa escola, nós professores, observamos que esta questão é sempre apresentada como um dos fatores que mais prejudicam a aprendizagem dos alunos e a qualidade à educação.
Pelo segundo ano consecutivo, desenvolvemos o projeto Bullying Escolar e Valores Sociais que atendeu necessidade de resgatar a prática dos valores sociais, o respeito e a aceitação à diferença, através de ações que tornaram o ambiente escolar um local mais agradável, harmônico e consequentemente minimizando as dificuldades de aprendizagem.
Com certeza o apoio da comunidade escolar e a aceitação dos alunos foram fundamentais para a realização e sucesso do projeto em nossa escola.
Objetivos do projeto:
  • Realizar ações educativas que auxiliem os alunos a reconhecerem a importância da prática dos valores sociais no ambiente escolar, com aulas na sala de informática e na sala de multimeios sobre os temas abordados.
  • Promover a paz, o respeito ao próximo e a valorização das diferenças.
  • Reduzir o comportamento agressivo, intimidatório e discriminatório entre os estudantes.
  • Proporcionar um ambiente mais saudável e seguro na comunidade escolar.
  • Identificar e agir preventivamente contra o bullying.
Foram realizadas as seguintes atividades com os alunos:
  • Apresentação do temas: Valores Sociais, Companheirismo e Bullying.
  • Momentos de reflexão e debates.
  • Realização de pesquisa com formulário em inglês sobre a diversidade existente no contexto escolar.
  • Atividade com o poema Paz de Madre Tereza de Calcutá, tradução para o inglês e debate.
  • Confecção de um mural sobre as ações que podem estar presentes nas situações de Bullying e valores sociais. Produção textual sobre o tema bullying e escolha do aluno nota dez.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Projeto Leitura Contagiante

         O Projeto Leitura Contagiante desenvolve ações durante todo o ano letivo, visando vencer o desafio que preocupa muito os educadores, a falta do hábito de leitura dos estudantes. Temos por objetivo que os alunos através da leitura prazerosa contagiem as demais pessoas da comunidade escolar e seus familiares.
Na turma do 8º  Ano “A” atendemos três alunos com deficiência, Deyse Cristina dos Santos (D.A), J.M.N (P.S) e L. B.S. (P.S). Com o auxílio da Professora Interprete Andréa Melo, promovemos a leitura de diversos gêneros textuais, motivando-os semanalmente.
       A partir da reflexão sobre as leituras, os alunos escolheram o Conto Branca de Neve e os Sete Anões para realizarem as seguintes produções: síntese, cartazes utilizando a linguagem verbal e não verbal em Língua Portuguesa e a produção de um vídeo com a interpretação do conto em Libras.
Conseguimos integrar a Libras com a Língua Portuguesa respeitando acima de tudo a individualidade e aprendizagem de cada aluno.
No momento de culminância do Projeto que acontecerá dia 22 de Novembro de 2011, o vídeo e as demais produções serão apresentados para os alunos ouvintes e comunidade escolar.
Acreditamos que ler faz a diferença na vida de todos e continuaremos contagiando mais pessoas ao hábito da leitura prazerosa.


Profª Flávia Martins Malaquias












sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Língua Portuguesa

Atividade: Entrevistas


Realizamos durante este bimestre entrevistas com os colaboradores da escola. Os alunos 7os anos entrevistaram professores, alunos e funcionários. Foi um sucesso! Todas as entrevistas estão expostas em um dos murais da escola, mas separamos uma em especial para vocês apreciarem.


Nota: Observo a data impressa na imagem. O correto é 07/10/11



É inteligente e inspira muitos alunos em cada escola que trabalha. Aos 45 anos, Shirley da Silva de Oliveira, tem 18 de experiência como professora, mas não aguenta a indisciplina dos alunos em sala de aula.
                          
Alunos: O que a senhora acha de ser professora?
Professora Shirley: Bom, gosto de ser professora e gostaria que os alunos aproveitassem mais as minhas aulas.
 
Alunos: Qual a dificuldade que a senhora enfrenta no trabalho?
Professora Shirley: A indisciplina em sala de aula.

Alunos: O que a senhora acha do salário do professor?
Professora Shirley: O piso salarial do professor poderia ser melhor, assim diminuiria a carga horária em sala, e ele teria mais oportunidades para investir nos alunos.

Alunos: O que a senhora acha de trabalhar nesta escola?
Professora Shirley: Eu acho bom. Aqui tem muito companheirismo.

Alunos: Qual a importância do aprendizado dos alunos?
Professora Shirley: O aprendizado é a única maneira que o ser humano tem de se destacar em uma sociedade.

Alunos: Há quantos anos a senhora trabalha nesta escola?
Professora Shirley: Eu acho que são uns seis anos já.

Alunos: Renan, Wellington, Matheus, Ezequiel, Henrique, Maicon (7º H)    


RÁDIO RECREIO

Iniciamos nesta quinta-feira a "rádio recreio", mais uma participação dos alunos dos 7os anos. A programação de 10 minutos, apresentada pelos alunos Odair, Anderson, Luana e Alessandra, contou com músicas e reflexões sobre o Bullying no quadro "Papo Cabeça".
Estamos animados com esta atividade, esperamos contribuir para um intervalo mais tranquilo e divertido.

Professora Cláudia Motta 


quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Mensagem

Os professores da minha escola

A professora de Matemática,
com suas contas complicadas,
falando em equações,
no Teorema de Pitágoras.

A professora de Português,
com seu modo indicativo,
falando em advérbios,
interjeições, substantivos.

A professora de Geografia,
com seus complexos regionais,
falando em sítios urbanos,
em pontos cardeais.

A professora de Ciências,
com seus ensinamentos ecológicos,
falando em evolução,
em estudos biológicos.

A professora de História,
com seus povos bizantinos,
falando na Idade Média,
no Imperador Constantino.

A professora de Inglês,
com seus don't, do e does,
falando em personal pronouns,
na diferença entre go e goes.

A professora de Artes,
com suas obras e seus artistas,
falando em artes ópticas,
em pintores surrealistas.

O professor de Educação Física,
com suas regras de voleibol,
falando sobre basquete,
em times de futebol.

Os professores da minha escola,
com suas matérias que às vezes não entendemos,
falando em todas as coisas,
que aos poucos vamos aprendendo.


Postado por: Prof. Roberto

Dicas da Laiz

A produção abaixo faz parte do trabalho desenvolvido pela professora Claudia Mota de Língua Portuguesa.


Dicas para ser o aluno destaque da turma

  • É preciso estudar bastante.
  • Não faltar muito.
  • Ter participação na sala de aula.
  • Tirar notas boas.
  • Respeitar professores e todos os funcionários da escola.
  • Copiar a matéria.
  • Tirar as dúvidas com os professores.
  • Trazer o livro didático para a escola.
  • Não conversar enquanto o professor ensina a matéria.
  • Prestar atenção durante a aula.
Isto é ser um bom aluno!


Laíz – 7º F
(destaque do 3º bimestre)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Esclarecendo as deficiências

As terminologias


Deficiência 


Extraído do artigo primeiro da convenção de Guatemala em 1999, que subscreve a seguinte conceituação:



ARTIGO I


 Para os efeitos desta Convenção, entende-se por:

   1.         Deficiência

 O termo "deficiência" significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social.




Antes de falar sobre a deficiência física e da deficiência múltipla, vamos esclarecer algumas terminologias em torno da deficiência. Primeiramente que transcrever aqui a fala de Ricardo de Melo, publicada no Movimento livre, um site relacionado ao deficiente visual.

Portador de Deficiência

O argumento a seguir, já foi citado em muitos lugares e situações, que é: Eu não porto minha deficiência como uma carteira ou uma chave. Eu não tenho a opção de deixá-la em casa. Quando saio de casa verifico se minhas chaves estão no bolso, se estou levando meu cartão de transporte público, meu óculos escuro e meu celular. Se eu portasse minha deficiência, eu provavelmente a esqueceria debaixo das almofadas da sala, de propósito.

Imagine a situação:

Você ceguinho, sai de casa e no meio do caminho fica olhando para aquela mulher loira, “simpática de corpo” e de vestido vermelho, só então percebe que está enxergando e que esqueceu sua cegueira em casa.

Aí não dá! Se eu portasse minha deficiência visual, faria questão de esquecê-la no porão ou deixá-la cair no chão e quebrar.

Pléfiti! Ih, foi mal aí, eu não tinha visto minha deficiência na beira da mesa!”

Portador de Necessidades Especiais

Essa pra mim é a pior de todas! Além de você ter que “portar”, o negócio ainda por cima é especial. O único Portador de Necessidades Especiais que conheço é o Lex Luthor, arqui-inimigo do Super-Homem. Pense comigo: O cara para poder realizar todas as suas malvadezas precisa andar com uma pedra de Kryptonita no bolso (altamente cancerígena), para poder usá-la contra o Homem de Aço.

O prefeito dessa cidade, Metrópole, é outro com necessidades especiais. Imagina você ter que reconstruir metade da cidade, quase que diariamente, só porque o Super resolveu “salvá-la” do ataque de seres de outros planetas.

Agora, se você não sabe quem é Superman, sua necessidade especial do momento é deixar de ser alienado, meu querido.

Necessidade Especial para mim é ter que tomar um copo de ácido sulfúrico todo dia pela manhã, por recomendação médica, é claro! Portador de Necessidade Especial então é ter que levar um alienígena com um mini canhão de plasma orbitrónico (seja lá o que isso quer dizer!) no bolso traseiro da calça.

Pessoa com Deficiência

De cara, afirmo que esse termo me agrada mais. Aqui, enfim eu não porto nada, nem nada é especial e muito menos sou um fracassado total. Simples, objetivo e sem colocar minha deficiência na frente do meu caráter.

Pessoa com deficiência, ou PCD como alguns dizem, é o mesmo que dizer: rosto com espinhas, carro com freio ABS, policial com arma e político com dinheiro na cueca.

E o melhor de tudo, é que pessoa com deficiência não restringe ninguém, afinal todos temos algum tipo de deficiência. Ninguém é eficiente completamente, ninguém é perfeito, ninguém sabe tudo.

Eu por exemplo, além de deficiente visual, sou deficiente monetário, deficiente de status social, e nesse momento, deficiente de ideias legais para terminar esse artigo.

Para nós educadores é muito importante conhecer essas terminologias para formar o conhecimento acerca da inclusão. Sassaki, faz uma breve conceituação da importância no conhecimento das terminologias não apenas como um questão semântica, mas na aplicação e interpretação correta dos conceitos. Esses conceitos são importantes dentro da perspectivas que estamos vivendo. Como o próprio paradigma da inclusão sugere que se mude a postura e as atitudes em relação ao que está posto.

Deficiência Física

Alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções

Esse conceito foi extraído do site ao qual corresponde o link abaixo, clique e conheça muito mais sobre essa deficiência.




Deficiência Múltipla



Pessoas com deficiência múltipla são aquelas afetadas em duas ou mais áreas, caracterizando uma associação entre diferentes deficiências, com possibilidades bastante amplas de combinações. Um exemplo seriam as pessoas que têm deficiência mental e física. A múltipla deficiência é uma situação grave e, felizmente, sua presença na população geral é menor, em termos numéricos.


Em nossa escola essa clientela tem um número bem considerável, mas vem crescendo a cada ano. 


Sugestões:

















Por : Prof. Roberto Falcão